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10 tendências globais de consumo, segundo a Euromonitor Internacional

O ano de 2016 promete levar a um novo patamar comportamentos que já vêm crescendo há algum tempo. Fim dos estereótipos e a preocupação com a superconectividade são temas em alta

O ano de 2016 promete levar a um novo patamar comportamentos de consumidores que já vêm como tendência há algum tempo -  como a busca pelo bem-estar mental, pelos alimentos naturais e pela economia de tempo. A previsão é da Euromonitor Internacional, que também aponta o envelhecimento da população e a indefinição de gênero como outros desafios à indústria e ao varejo. Conheça os 10 tópicos destacados pela empresa:

Euromonitor, tendência, perspectiva 2016
1. Consumidores agnósticos
Recém-saídos da recessão - no caso dos americanos - ou em meio a uma crise, os consumidores atuais estão menos preocupados em comprar marcas e produtos reconhecidos. Pelo contrário, eles adoram descobrir novos itens que lhes ofereçam qualidade e, por vezes, preços mais em conta, o que impõe um desafio extra aos esforços das empresas por fidelização. Essas pessoas são intrigadas pela inovação em torno do valor - ideias que brincam com ou mesmo desafiam a percepção sobre ele.
O interesse em companhias por financiar startups que trazem invenções à vida ou por apoiar empreendedores, aventureiros, criativos e estudantes com seus sonhos, faz parte deste movimento. No Brasil, onde a crise apenas começou, a busca por preços mais baixo, no entanto, tende a predominar. As marcas já perceberam isso e estão apostando alto em promoções, mas não devem perder de mente que o amor por descontos não é exatamente “amor”.
No Sudeste Europeu, como a Alemanha por exemplo, a busca por boas ofertas continua. Mas os consumidores apresentam uma demanda crescente por melhores opções de produtos, embora ainda priorizem um preço razoável.

2. Economizando tempo
O tempo está sendo cada vez mais percebido como um item de luxo pelas pessoas. As marcas podem e devem vender tempo, por meio da conveniência. Uma pesquisa da agência de Marketing VML Qias, realizada em 2015, mostrou que 70% de indianos influentes, com idades entre 18 e 35 anos, concordam que o luxo está mais relacionado a quanto tempo livre uma pessoa tem do que ao poder de compra dela. Na Coreia do Sul, 68% responderam o mesmo e 59%, na China.
Como resultado desse comportamento, as preferências por compras no comércio local, em torno de onde se vive, ou no e-commerce, continuam a crescer. O retargeting também se mantém como uma aposta aprimorada nesse contexto, por facilitar que consumidores encontrem o que buscam. Outra solução já testada em algumas cidades é a demarcação de faixas rápidas para pedestres nas calçadas. A ideia é facilitar a vida de consumidores que desejam comprar no comércio de rua, mas dependem de agilidade para poder fazê-lo.

3. Desafiando o envelhecimento
Muitas cidades estão vendo suas populações envelhecerem, mas de um modo diferente do que no passado. Cabelos brancos não são mais sinônimos de prostração - muito pelo contrário - e se tornam uma fonte de muitas oportunidades para a indústria e o varejo. Para atendê-los é importante deixar alguns preconceitos de lado e pensar na mentalidade desse público, em vez de apenas em funcionalidades. A oferta de smartphones com ícones maiores na tela, por exemplo, já não funciona tão bem quanto antes. Hoje, esse tipo de solução faz com que os mais velhos se sintam fazendo papel de bobos.
As companhias devem ter em mente também que grande parte deste grupo tende a ser mais crítico do que jovens. Estão atrás de qualidade, ao mesmo tempo que buscam opções que garantam que seu dinheiro dure por mais tempo.

4. Geradores de mudanças
Um comportamento já notado na geração mais jovem tende a se popularizar em 2016: o de buscar contribuir para um mundo melhor no futuro. E isso inclui comprar de marcas responsáveis. Há ainda um grupo de novos empreendedores sociais que ganha força em todo o mundo, lançando empresas cujo foco principal é resolver ou contribuir para a solução de mazelas sociais - o que antes só estava no centro das atividades para o terceiro setor. Trata-se de trazer essas questões para o core business e não apenas tratá-las na área de responsabilidade social. O valor dessas marcas está no quanto conseguem transformar a vida das pessoas.
Entre os exemplos, estão um novo website que ajuda migrantes a encontrarem acomodação na Holanda, que funciona como uma espécie de Airbnb para refugiados; construtoras de imóveis a baixo custo para áreas mais pobres das cidades; além de iniciativas de jornalismo independente, que focam em questões sociais e buscam encorajar um comportamento cidadão mais efetivo. Muitos desses negócios começam por meio de verbas conseguidas com pequenos doadores, via crowdfunding. Há ainda a queda de valor da compra ou da posse, em prol da locação e do compartilhamento.

5. Indefinição de gênero
As pessoas ao redor do mundo estão aceitando cada vez mais que os gêneros são fluidos e enxergando com outros olhos pessoas transgêneros - historicamente rejeitadas na sociedade. Isso chega às marcas por meio das crescentes críticas a itens marcados para um gênero específico, como brinquedos, cores e roupas vendidas especificamente para meninos e meninas. Já há companhias que produzem vestimentas para crianças que servem para ambos os sexos.
Outras estão criando seções unissex e adaptando a forma como expõem seus produtos. A Amazon já não categoriza os brinquedos que vende entre femininos e masculinos e há indústrias pensando em produtos que relacionem meninas ao mundo da ciência, em vez de apenas princesas. As pessoas clamam pelo fim dos estereótipos quanto ao que significa ser uma garota ou ser um garoto, definições adotadas até hoje e muitas vezes pautadas em machismo.

6. Comida mais natural
Natural, sem adição de açúcar, sem ingredientes artificiais, orgânicos, sem transgênicos, sem sal, com fibras. Esses são alguns dos termos que estão se tornando a cada dia mais populares no ramo da alimentação. O movimento não é novo, mas se intensifica em 2016 globalmente, incluindo aí, inclusive, um “basta” ao desperdício de comida. O Instituto Internacional para o Desenvolvimento Ambiental (IIED) alerta para o fato de que metade dos alimentos produzidos mundialmente são jogados fora. Informações como essa já reverberam nas redes sociais.
No ano passado, a Assembleia Nacional Francesa votou em prol de uma lei que obriga supermercados a dar alimentos que seriam descartados por não terem sido vendidos para a caridade. Há ainda movimentos no varejo para fazer com que os consumidores comprem frutas, legumes e verduras considerados feios. Ocorre ainda a valorização das tradicionais feiras com produtores no lugar das compras em grandes mercados. Opções de serviços por assinatura, que levam itens direto do campo para dentro da casa dos consumidores, também estão se popularizando.

7. Bem-estar mental
As pessoas estão olhando além da saúde física, em prol de um bem-estar interior. A busca por uma consciência mais elevada aparece entre os livros mais vendidos - inclusive os de colorir -, em opções de aplicativos, escolhas de lugares para férias e até em lojas de peças para prática de yoga. Mas, por trás desse comportamento, há a crescente rejeição ao consumo pela simples compra de mais e mais bens. O bem-estar está diretamente relacionado à qualidade da vida no planeta, na sustentabilidade das ações de marcas e pessoas.

8. Consumidores superconectados
Agora que praticamente metade da população mundial tem acesso à internet - a quantidade de usuários deve atingir os três bilhões este ano, de acordo com previsões da Euromonitor Internacional -, mais consumidores estão fazendo parte do mundo digital. As pessoas já desejam avanços na inteligência artificial, mas, ao mesmo tempo, se preocupam com o efeito da superconectividade para a saúde e para o desenvolvimento das crianças.
O mobile de fato é a bola da vez. Uma pesquisa da Motorola, apresentada em julho de 2015, mostrou que 60% dos entrevistados em sete países (EUA, Inglaterra, Brasil, China, Espanha, México e Índia) disseram que dormem com seus smartphones. A novidade é que agora eles são considerados ferramentas para pagamento. Segundo outro levantamento, feito pela Euromonitor, 45% dos consumidores conectados já tentaram realizar um pagamento pelo celular ao menos uma vez.
Em contrapartida, cada vez mais pessoas buscam oportunidades para dar uma pausa nessa hiperconectividade. Viagens para locais remotos, em que não há luz, acesso à internet e onde se vive de forma mais “natural”, já são valorizadas. Experiências como meditação, mesmo em meio ao corre-corre das grandes cidades, ganham cada vez mais adeptos. A proposta é desconectar para poder se conectar.

9. Comprando o controle
A insegurança que as pessoas sentem nas cidades, seja por conta de assaltos ou ataques terroristas, interfere no que os consumidores compram. Cada vez mais dispositivos que garantam certos controles ganham o interesse no mercado. Cresce assim a busca por equipamentos para casas conectadas, viagens para férias seguras e até namorados e namoradas invisíveis - parceiros virtuais desenvolvidos para escrever mensagens de volta pelo telefone.
Muitos pais estão instalando câmeras em suas casas, por meio das quais podem ver o que acontece enquanto trabalham no escritório. Uma nova boneca lançada pela Mattel grava as conversas das crianças com o brinquedo e as transmitem para a nuvem. A discussão já ronda em torno do equilíbrio entre liberdade e segurança.

consumo
10. Gastos de solteiros
O grupo dos solteiros, em 2016, está aproveitando uma vida que pode, muitas vezes, ser considerada premium. Essas pessoas buscam serviços e produtos autênticos, como caixas de assinatura com itens de ponta. Ficam felizes em gastar com experiências para si, como em viagens solo, ou com presentes para sobrinhos e afilhados.


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