O que está por trás desta dor de cabeça que atormenta os usuários da rede
"Malware" é a união de duas palavras inglesas: "malicious" e "software" (malicioso e programa). O termo foi criado para definir programas danosos aos computadores. Com o tempo, ele também passou a ser usado como denominação para códigos ou scripts que afetam, de alguma forma, o dispositivo do usuário. Um malware pode ser identificado pelas seguintes características:
- Atrapalha o desempenho do computador;
- Rouba informações contidas na máquina;
- Toma o controle do computador sem autorização.
Vírus, worms, trojans, adwares e rootkit podem ser chamados de malwares, pois se enquadram em (pelo menos) uma das especificações. A expressão é bastante usada por especialistas da área de segurança, como desenvolvedores de antivírus. Apesar disso, a falácia que estes softwares maliciosos propagam atinge todos os tipos de usuários, principalmente aqules que acessam a internet.
Antes do malware
A expressão "tá com vírus" é bastante comun entre os frequentadores da web. Ela indica o mal funcionamento ou a lentidão de um computador. Poré, a denominação "vírus" é incorreta para vários casos.
Por exemplo: um trojan (ou cavalo de Troia) é um programa que "abre uma porta" no computador para que um hacker possa acessá-lo. Um trojan é diferente de um vírus, que tem outras características. E para desfazer a confusão, criou-se um termo genérico e abrangente: malware.
Perigos na rede
As dores de cabeça geradas pelos malwares são inúmeras. Parte disso vem da capacidade que eles têm de se instalar nos computadores sem a autorização dos usuários, sem contar as dificuldades que apresentam na hora de exterminá-los.
Um golpe muito comum é o seguinte: a página de internet exibe uma mensagem de que o computador está infectado. Em seguida, oferece o download de uma solução para o problema. Neste momento, o usuário está a um clique de abrir a porta do computador para os criminosos.
Outros sites são capazes de instalar malwares, sem o usuário clicar em nada. Só a visita já coloca a segurança digital em risco. Por este motivo, a primeira dica para ter uma vida tranquila na internet é utilizar um bom navegador. As ferramentas mais atuais contam com barreiras para blindar a navegação.
Outra regra de ouro neste quesito é contar com um antivírus e um firewall eficientes. Eles são uma linha de defesa necessária para todos os usuários. Vale a pena investir tempo para testar e escolher a ferramenta mais eficiente para cada caso.
Phishing, o primo do malware
Os bandidos virtuais tornaram muito comum a prática de iludir internautas desatentos. O termo "phishing" tem a sonoridade parecida com a palavra pescar em inglês. É basicamente isto que os criminosos fazem. Colocam um site falso no ar, mandam um e-mail com uma mensagem para centenas de endereços e - quando o usuário morde a isca - pescam os dados dessas pessoas. Confira como fuciona esta pescaria.
Mensagens em nome de bancos, instituições de cobrança, fornecedores de energia elétrica e até de grandes lojas são usadas como chamativo. Em poucos passos, a armadilha se fecha em torno do usuário, que vai ter que arcar com os problemas fora do mundo virtual. Assim, é importante conhecer e confiar na página que está sendo acessada. Buscar informações sobre sua segurança e desconfiar de e-mails suspeitos é sempre válido.
Alerta: alguém pode estar tentando te pescando na rede!
Para mais informações sobre segurança na redem acesse o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CBI.br), órgão que coordena e integra iniciativas de serviços de internet nacional.
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