A cultura do compartilhamento é uma velha
conhecida dos internautas. Baixar músicas e filmes, disponibilizar
vídeos e textos para trocas, fazer downloads e uploads são práticas
comuns no universo virtual. Como ideia de negócio,
o ato de compartilhar é algo relativamente novo, mas que ganha cada vez
mais adeptos. Neste post, apontarei alguns exemplos de iniciativas que
parecem indicar um novo caminho para os empreendedores: o do compartilhamento como forma de fazer negócio.
As inovações de maior destaque parecem ser aquelas que têm o compartilhamento em sua essência. Nos Estados Unidos, a empresa Zipcar ganhou fama por compartilhar carros. No Brasil, em São Paulo, a Zazcar faz o mesmo. Escritórios de co-working
começam a pipocar nas grandes metrópoles oferecendo um novo jeito de
trabalhar. As pessoas dividem o mesmo espaço. Lado a lado, profissionais
de diferentes áreas também compartilham seus saberes, colaborando uns
com os outros na realização de novos negócios.
O compartilhamento ganha adeptos até no segmento de luxo. No Brasil, há empresas - como a Four Private Motorinvest
- que oferecem serviços de compartilhamento de Ferraris, jatinhos e
grandes iates. No grupo GTClub, por exemplo, há cinco carros disponíveis
para os membros. Assim, em cada dia da semana uma pessoa fica com um
veículo diferente.
O que os criadores desses empreendimentos mais querem é explorar a conexão entre as pessoas. A ideia é que o cliente consuma mais e compre menos.
Além do compartilhamento gerar boas ideias de negócios, também proporciona alternativas para viabilizar empreendimentos culturais. O crowdfunding - como lembrou Diego Reeberg
em comentário ao post que fiz sobre iniciativas culturais - é um novo
formato de financiamento a projetos de arte e cultura que funciona a
partir da colaboração entre as pessoas. O Kickstater e o Catarse,
esse último no Brasil, possibilitam que cineastas, músicos, jornalistas
e outros profissionais consigam doações para os trabalhos que querem
colocar em curso. Em troca, compartilham com os internautas as ideias do
projeto.
No mundo digital, o compartilhamento costuma vir acompanhado de outra prática, a da colaboração. Ela está na essência do software livre,
um movimento que surgiu no início dos anos 80. Nele, as ideias são
livres para serem aperfeiçoadas e redistribuídas. Os programas de
computador de código aberto possibilitam que muitos programadores se
tornem empreendedores, já que podem criar e utilizar livremente as
plataformas digitais desenvolvidas pela comunidade de software livre.
Hoje, autores de textos, fotos, músicas e vídeos compartilham suas
obras em sites e blogs. Novas licenças para a reprodução e distribuição
de obras - como o Creative Commons - foram criadas justamente para viabilizar essa nova forma de circulação de obras autorais.
Voltando ao início do post, apesar de terem se tornado práticas
comuns no Brasil, baixar músicas, filmes e outras obras pela internet
não é permitido por nossa legislação. Tal situação levou o governo e a
sociedade civil a iniciarem um debate sobre a reforma da Lei do Direito
Autoral. No centro da discussão, está a busca pelo equilíbrio entre
garantir ao autor os direitos sobre sua obra e garantir à população o
direito ao acesso à informação e ao conhecimento - acesso esse que é a
base para as práticas de troca na internet.
E você, empreendedor, conhece mais caminhos desse novo mundo, feito de compartilhamento? O que acha dele?
Existe algo assim no Brasil
O consumo está evoluindo.
É a hora do consumo colaborativo, que ganha cada vez mais espaço no brasil e no mundo.
Imagine pode adquirir tudo o que você quiser sem gastar dinheiro: iniciativas pioneiras têm permitido que cada vez mais pessoas e empresas realizem transações comerciais baseadas na troca.
A troca de produtos e serviços
A troca de produtos e serviços, sem que o dinheiro mude de mãos, e uma ideia que existe há milhares de anos, antes mesmo de ser criada a própria noção de moeda. E agora, transformar algo indesejado ou sem uso em algo a ser usado é pratico e conveniente, e sempre valeu a pena.
Trocar exige confiança.
Trocar exige confiança. Exige também uma dupla coincidência de desejos: você quer o que alguém tem; alguém quer o que você tem. E nem sempre é possível conciliar essas necessidades. Mas com a internet, as redes sociais e a tecnologia, O Permuta Digital torna tudo isso possível.
Através da atribuição de pontuação para bens e serviços, estes podem ser trocados em uma plataforma exclusiva, em um sistema de formação de pares de troca flexível e inteligente, utilizando a permuta multilateral. É simples: o seu produto vale pontos, que você pode utilizar para adquirir outros produtos oferecidos, sem a necessidade de trocar diretamente um pelo outro:
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