Dois livros lançados recentemente traçam um retrato desse movimento. Publicado no Brasil pela editora Alta Books, Mesh – Por que o Futuro dos Negócios é Compartilhar, de Lisa Gansky, defende a tese de que a colaboração entre empreendedores, fornecedores e consumidores irá definir o futuro da economia — o termo “mesh”, cunhado por ela, significa malha, rede. “Estamos à beira de uma revolução que pode mudar o conceito de propriedade”, diz Rachel Botsman no livro What’s Mine is Yours: The Rise of Collaborative Consumption, ainda inédito no país. Rachel divide os negócios do futuro em três grupos: empresas que facilitam o compartilhamento de um produto (ela cita as agências de car sharing); sites que interligam sites, comprando e vendendo de tudo (a exemplo do Craigslist); negócios ligados ao estilo de vida colaborativo (como o Shareable, site que ensina a compartilhar desde comida de bebê até painéis solares).
Nos Estados Unidos, várias empresas adotaram o novo conceito. A Air BNB começou alugando quartos de moradores em outros países; hoje, disponibiliza até castelos, com clientes em oito mil cidades. Outro exemplo é o ThredUp, que promove o compartilhamento de brinquedos ou roupas infantis. No Brasil, há casos como a Beans!, um escritório de coworking aberto em 2008 em São Paulo. A empresa atua em duas frentes: uma rede social onde 1.400 empresários se ajudam virtualmente, e um espaço físico, compartilhado por empreendedores diversos.
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O livro Mesh – Por que o Futuro dos Negócios é Compartilhar é uma das bíblias da economia compartilhada. Lisa, que ganhou dezenas de milhões de dólares vendendo startups de tecnologia, diz que consumir está fora de moda: a onda é dividir, trocar, compartilhar |
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