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As 11 previsões para o mercado digital em 2011

Em parceria com a Dynamic Logic, a MillwardBrown apresentou as 11 previsões para o mercado digital em 2011. De geolocalização a e-commerce, a empresa analisou todas as tendências para este ano e deu dicas importantes para o mercado. Confira as 11 previsões:

As 11 previsões para o mercado digital em 2011

1) Marcas irão se espalhar pela internet:
A internet seguirá sendo dividida em um modelo duplo com web aberta por um lado e espécies de jardins emparedados, como as redes sociais, do outro. Estes aplicativos fechados são populares porque possibilitam ao anunciante controlar as interações com os consumidores. Mas as marcas precisarão multiplicar esses jardins, construindo diferentes aplicativos para plataformas específicas, como Facebook e iPhone. Depois, elas precisam discutir se precisam ter uma estratégia de integração ou algo mais restrito.

2) Valorização das compras online:
Compras online continuarão crescendo, apesar do medo de se perder informações pessoais. Os serviços de compras coletivas como Groupon crescerão em outros países além de EUA e China. No país asiático, a febre das compras online darão vazão a novos modelos de e-commerce, como transação direta, leilão reverso, leilão holandês (leia mais em www.360buy.com) e o sistema Tuan Gou, de compras coletivas. O rei do setor naquele país é o Taobao, que deverá gerar US$ 90 bilhões em transações em 2011, mas que o Amazon.

3) Publicidade de display "sairá da caixa":
Os anunciantes apostarão em formatos interativos e com possibilidade de expansão, replicando parte da experiência de um microsite, por exemplo. Alguns dos novos formatos apontam para a dupla função, com combinação de múltiplos formatos na mesma página. Por exemplo: papeis de parede em background podem ampliar o impacto de banners. Há ainda formatos que usam imagens intrigantes para capturar as atenções. Conforme o internauta coloca o cursor do mouse em cima, a publicidade se expande e mostra até vídeos. Uma terceira tendência é integrar banners com campanhas de mídias sociais. O Google já previu que 75% de toda a publicidade na internet será social em torno de 2015.

4) Virais serão padrão:
O viral não será mais considerado algo extra e “legal de se ter”, mas sim uma parte chave da estratégia de comunicação. Os anunciantes precisam acreditar que suas idéias irão “viajar”. O planejamento viral é parte crescente das campanhas digitais. As ferramentas de medição de virais também ajudam neste cenário.

5) Mais conteúdos “feitos para web” em displays online:
A publicidade em vídeos online deverá continuar crescendo a taxas acima de 50% ao ano. Vídeos de alta qualidade para mobile podem ampliar o mercado de publicidade de geo localização. A ferramenta mais interessante de 2011 deve ser o formato TrueView, do Google, que coloca o usuário no controle e permite que eles evitem publicidade que não queiram. O desafio está em encontrar-se um formato bom para usuários e anunciantes que possam permitir ao YouTube explorar toda a capacidade de sua audiência.

6) Mobilidade:
Anunciantes usarão as possibilidades dos celulares, que permitirão às pessoas ficarem mais tempo conectadas e com experiências melhores. A mobilidade será ampliada por conta ainda de aparelhos como e-readers e tablets. As vendas de iPads deverão passar os 11 milhões em 2011, ultrapassando os números de taxa de adoção do iPhone. Outros tablets como Galaxy Tab (Samsung) e Playbook (BlackBerry) ajudarão a expandir o mercado.

7) Geolocalização:
A geolocalização já expandiu durante o ano passado, mas em 2011 ela trará experiências mais recompensadoras para quem fizer seus “check-ins”. As pessoas querem ver informações mais detalhadas e dinâmicas do que apenas uma mera lista de quem fez check-in. Deverá haver ainda mais descontos e recompensas para quem entrar em determinado lugar, como já existe na Best Buy. E a chegada do Facebook Places será de grande valia para as marcas identificarem, por exemplo, onde elas poderiam ter uma presença maior.

8) Buscas mais pessoais, móveis e impactantes:
Links com perfis sociais, histórico de busca e segmentação de comportamento darão grande relevância aos usuários que souberem dividir essas informações com provedores de ferramentas de busca. A busca social do Google não decolou em 2010, mas a recente parceria de Bing com Facebook pode trazer impacto em 2011, abrindo espaço para um acordo similar do Twitter com algum mecanismo. Haverá mais espaço para companhias desenharem interface de buscas de nicho, por conta de aplicativos mobile, com o Orange Wednesdays, especializado em cinema. Tecnologias como busca baseada em imagens (Google Goggles), busca de voz (parte do Android API) e scanning em código de barras, irão ligar experiências mobile no off-line com recursos de informação online.

9) Jogos em movimento:
Os lançamentos recentes do Move, da Sony, e do Kinect, da Microsoft, deram vida nova ao PlayStation e ao Xbox e trarão novidades em 2011 no que tange às inovações em desenho de jogos. Além disso, jogos casuais irão despontar, por conta das capacidades do iPhone e iPod. E os jogos sociais seguirão sendo muito populares, algo refletido no fato de que a Zynga, maior empresa do setor, tem um valor de mercado maior do que da Electronic Arts.

10) Marketing de nicho mais relevante:
O estudo da Millward Brown aponta que as pessoas buscam por marcas em mídia sociais que sejam mais relevantes para suas necessidades. O Facebook, por exemplo, pensa em uma integração com a Amazon e outros sites que permita maior customização e relevância. Além disso, a plataforma social do Google deverá seguir a mesma linha. As pessoas estarão engajadas na maior rede social (Facebook), mas também em algumas que atendam nichos que lhe interesse. O estudo conclui que 2011 será o ano de redes menores com nichos específicos de interesse, com suporte do Facebook (exemplos: Foursquare e RunKeeper).

11) Privacidade online em discussão:
Os anunciantes irão progredir no desenvolvimento de padrões de transparência online. A confiança será algo quantificável e os consumidores irão gerenciar e dividir seus dados com parceiros comerciais, tornando isso um modelo de negócios viável. Mídias sociais, portais, ferramentas de buscas e empresas de telecom irão brigar para serem a plataforma para conectar os consumidores. A ideia é evitar medidas regulatórias para proteger a privacidade online.

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