Um negócio de US$ 7,5 Bi. Por esse valor, os acionistas da cervejaria mexicana Femsa ficaram com 20% do capital da Heineken. Espera-se uma sinergia em custos de 150 millhões. O mercado mundial de cervejas gira em torno de 3 cervejarias: AB Inbev, Belgo Brasileira é a primeira do mercado, SABMiller, Britânica e segunda colocada e agora a Heineken-Femsa, Holandesa e Mexicana.
A Femsa está com dívidas que giram em torno de US$ 2,1 Bi. Suas principais marcas em mercados emergentes como o Brasil são Kaiser, Bavária, Summer Draft, Xingu e Sol.
Dentro desse jogo de xadrez do mercado, essa mega aquisição é muito parecida com a aquisição das Casas Bahia pelo Grupo Pão de Açúcar. A Heineken é uma cervejaria mais internacionalizada, digamos, mais elitista. A própria marca é Premium com um preço menos acessível. Quando se confunde a marca com a empresa, esta fica com menos potencial de crescimento junto ao público C e D. A junção com a marca Femsa volta a dar à Heineken a possibilidade de crescimento em países emergentes como o México e o Brasil.
O poder de competir no mercado americano com a própria AB Inbev, que caminha a passos largos para liderar o maior mercado do mundo também é importante. A marca Heineken nos EUA está desgastada e as marcas da Femsa são joviais no mercado americano.
Assim, a Heineken-Femsa terá oportunidade de explorar um mercado com muito mais musculatura. Só me pergunto se os executivos da cervejaria comprariam se tivessem experimentado uma Kaiser ou uma Sol.
VAGNER FERNANDES DAVID | Pride Commerce | www.pridecommerce.com | 11 9766-8986 | 18 9781-2575 | 18 8806-8356
Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE
”Para produzir 1 tonelada de papel utiliza-se 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de Água e 50 mil kw/h de energia”
0 Comentario "Por que a Heineken comprou a Kaiser"
Postar um comentário