Ferramentas de controle de internet protegem dados, reduzem custos e aumentam a produtividade com soluções personalizadas
Marcelo Eduardo Silva: controle de internet pode reduzir custos de navegação em até 30% |
A internet surgiu para acelerar a comunicação e estreitar distâncias entre pessoas, empresas e entidades, mas também trouxe problemas que não existiam antes de ela ser criada. Na Era Digital, as informações das empresas se tornaram seu bem mais precioso, e também o mais vulnerável. Hoje é perfeitamente possível que alguém entre na sua empresa e roube dados sigilosos sem precisar passar pela portaria.
De acordo com números divulgados pela organização norte-americana Privacy Rights Clearinghouse, nos últimos dois anos vazamentos de dados comprometeram mais de 150 milhões de registros pessoais, e a empresa de análises Forrester calculou que uma falha de segurança pode custar entre US$ 90 e US$ 305 por registro. Os ataques podem vir de programas espiões que monitoram as informações financeiras da companhia, ou mesmo pela interceptação de dados sigilosos no momento da transferência de arquivos dentro de uma rede.
O tamanho do estrago que uma invasão como esta pode causar fez surgir empresas especializadas em proteção e monitoramento de dados. Elas oferecem ferramentas de controle da internet que limitam o acesso a sites perigosos, rastreiam invasões e situações suspeitas na estrutura digital de uma companhia.
Além de proteger a rede de ataques, o serviço também ajuda a reduzir custos. Depois da falta de segurança, o segundo mal da internet é o parque de diversões que trouxe para dentro das empresas. E-mails, bate-papo, redes de relacionamento, vídeos, música, está tudo ao alcance de um clique. “O tempo desperdiçado na internet pode chegar a 25%, quando mal administrado”, diz Adriano Filadoro, sócio-diretor da On Line Brasil, empresa especializada em soluções de segurança na internet, responsável por monitorar mais de 10 mil usuários.
As variáveis de controle de internet são adaptadas para cada tipo de empresa e podem ser personalizadas de setor para setor, usuário para usuário. É possível limitar o acesso a determinadas páginas, ou permitir acesso monitorado, com limite de tempo, etc. “Uma coisa é controlar as informações de uma agência de propaganda, outra é monitorar toda a estrutura de rede de uma indústria. Há elementos comuns, como departamento financeiro, administrativo, etc., mas as permissões de acesso são diferentes para cada tipo de negócio. Não posso censurar a navegação de quem trabalha com a criatividade, por exemplo”, explica Filadoro.
Nesses casos, a solução é conscientizar os usuários. A On Line Brasil precisou criar serviços de informação, como relatórios, newsletters e cursos de capacitação para diretores de TI. Segundo Filadoro, os ataques na internet são como uma moda. “A pessoa recebe um e-mail dizendo ‘meu amigo, você está sendo traído’. Todo mundo sabe hoje que isso é vírus, mas três anos atrás não se sabia. Investigamos permanentemente as ameaças e informamos nossos clientes sempre que surge um novo golpe”, conta.
Na prática, a On Line Brasil tem dois painéis que acompanham as operações digitais dos clientes e, ao identificar uma ameaça, resolvem o problema antes que ele aconteça, como a infecção da rede por vírus, ou mesmo problemas nos equipamentos. “O disco rígido do servidor X vai encher, o sistema nos avisa e ajudamos o cliente a decidir se vai ampliar a capacidade de armazenamento ou remanejar dados”, diz.
VAGNER FERNANDES DAVID | Pride Commerce | www.pridecommerce.com | 11 9766-8986 | 18 9781-2575 | 18 8806-8356
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